O que é Marketing?
- Kedama Comunicação e Eventos
- 24 de out.
- 7 min de leitura

"O que é Marketing?" é provavelmente o tema que mais aparece em cursos e livros da área e suas subáreas. Afinal, é necessário entender a base para estruturar grandes projetos. Mas será que, nos dias de hoje, o marketing ainda é definido de uma única forma?
O mercado mudou e o marketing teve que se adequar rapidamente a essas mudanças. Do dia para a noite, uma rede social some, outra assume seu lugar com formatos e algoritmos próprios, o marketing off-line se torna cada vez menos relevante para determinados setores e, a cada dia, surge uma ferramenta ou estratégia milagrosa que promete fazer você vender 7 dígitos em 7 dias...
Não vamos complicar sua vida, nem a minha, neste texto. Vamos começar com o básico e aumentar a complexidade gradualmente nos próximos conteúdos.
O Conceito de Marketing
Vamos começar pontuando os conceitos de marketing pelas palavras dos grandes nomes da área. Em primeiro lugar, Philip Kotler diz que marketing “é a ciência e a arte de explorar, criar e entregar valor para satisfazer as necessidades de um mercado-alvo com lucro.” Enquanto Peter Drucker (o Pai da Administração Moderna) diz: “O objetivo do marketing é tornar supérfluo o esforço de venda” (vendedores, não fiquem bravos comigo, foi Drucker quem disse).
E, por fim, temos a posição da própria AMA (Associação Americana de Marketing, traduzida diretamente), que traz uma demonstração mais complexa do que seria marketing. Para eles, “Marketing é a atividade, o conjunto de instituições e os processos para criar, comunicar, entregar e trocar ofertas que tenham valor para clientes, consumidores, parceiros e para a sociedade em geral.”
Notamos algo similar nesses posicionamentos: a entrega de valor e o foco no cliente. Assim, conseguimos delimitar bem o que seria marketing em um contexto geral: demonstrar o valor do seu negócio/produto de acordo com a necessidade do cliente.
Simples assim! Marketing não vende, marketing não engana, marketing não faz você querer algo que não queria. Marketing apresenta o valor das suas soluções, dos seus serviços e de seus produtos para quem precisa solucionar uma dor, uma necessidade ou até mesmo tirar uma simples dúvida.
Tirando um elefante da sala.
Antes de prosseguir, já vamos tirar um elefante da sala: marketing não é só propaganda, não é o post bonito nas redes sociais nem o vídeo que vai viralizar no final do dia. Ouso dizer que esses materiais são a última etapa de todo um processo estratégico e de diversos esforços realizados antes de se chegar à postagem de fato. Com isso, consideramos que marketing é uma atividade estratégica e que deve estar alinhada como tal dentro das empresas, por ser a responsável por alinhar toda a comunicação da empresa, seus objetivos comerciais e objetivos de marca. Resumindo, tudo que sai para o cliente — seja post, publicidade, propaganda, comunicado, anúncio, declarações etc. — é de responsabilidade do marketing, desde a sua estratégia até sua demonstração ao público.
Exemplificando: o iPhone é um produto Apple, mas seu conceito, posicionamento, estratégia de distribuição, precificação, geração de valor, público-alvo e, no caso deles, até funcionalidades e gadgets são elaborados de forma estratégica pelo setor de marketing. Após todo esse plano, a Publicidade e Propaganda reúne todas essas informações e produz materiais publicitários que transmitem, de diversas maneiras diferentes e criativas, todas essas definições para o cliente, atingindo-o de forma eficiente e levando-o a uma decisão de compra.
"Receita de bolo não existe, mas você precisa aprender a usar os ingredientes da forma certa para fazer o seu bolo."
“SAIU UM HACK PARA VOCÊ VENDER 10x MAIS”, “ESTRATÉGIA TESTADA PARA TER UM MILHÃO DE SEGUIDORES EM 2 HORAS”.
Quem nunca passou pelos milagrosos do Marketing Digital, não é mesmo? Mas o recado é um só: não existe receita de bolo, mas existe uma base de boas práticas que vai ajudar você a fazer aquele pão de ló fofinho e, com o tempo, a fazer o melhor bolo com recheio e cobertura da sua vida.
Mas vamos ao pão de ló: perceberam que, no exemplo que utilizei, o iPhone tem todo um conceito e formato de posicionamento que não daria certo, por exemplo, para um sistema de CRM?
O Iphone cai muito direcionado ao conceito de Marketing apresentado pelo Peter Drucker? Relembrando: “o objetivo do marketing é tornar supérfluo o esforço de venda”. Percebemos em suas campanhas e apresentações que o Iphone praticamente se vende sozinho a cada edição lançada no mercado.
Você pode me dizer quantas vezes um vendedor ligou para você para oferecer um iPhone?.
Produtos de baixa complexidade de venda (mesmo que tenham diversas funções, essas funções são bem popularizadas) tendem a ter todo um planejamento voltado para conversões diretas, sem muita necessidade de produção de conteúdos informativos e explicativos pelo lado da empresa. Os que são produzidos, em sua grande parte, são voltados para fãs e tecnomaníacos, que são mais fissurados por essas informações detalhadas, pois a própria comunidade cria os materiais e conteúdos mais simples e atua como uma segunda camada de divulgação: o marketing de influenciadores (vamos falar disso mais à frente).
Agora me diga: seria possível usar esse mesmo tipo de posicionamento para produtos mais complexos, repletos de estratégias, boas práticas e plugins, que precisam até de um trabalho de implantação nas empresas? Muito difícil.
Por isso, pontuamos que não existe receita de bolo pronta. O modo de posicionamento do iPhone não vai ser eficiente para o RD Station, e você precisa encontrar sua receita própria usando os ingredientes certos.
Quais seriam as áreas do Marketing?
Compreendendo que o Marketing é uma atividade estratégica e diversificada, é natural que ele se desdobre em diversas áreas e especialidades, cada uma focada em aspectos diferentes para atingir os objetivos da marca. Não se assuste com a quantidade! A chave é entender que elas se complementam e, para pequenas empresas e MEIs, a prioridade é focar no que traz mais resultado.
Vamos explorar as principais:
Marketing Digital: É o guarda-chuva que engloba todas as estratégias de marketing realizadas em ambientes online. Hoje, é praticamente impossível pensar em Marketing sem pensar em Digital. Inclui desde a presença em redes sociais até e-mail marketing e SEO.
Subáreas:
Gestão de Redes Sociais (Social Media Marketing): Criação, planejamento e execução de conteúdo para plataformas como Instagram, Facebook, LinkedIn, TikTok, entre outras. Foco em engajamento, construção de comunidade e direcionamento para vendas.
Marketing de Conteúdo: Produção de materiais ricos e relevantes (blogs, vídeos, e-books) para atrair e educar seu público, construindo autoridade e confiança.
SEO (Search Engine Optimization): Otimização do seu site e conteúdo para que ele apareça nas primeiras posições do Google e outros buscadores de forma orgânica (não paga).
Tráfego Pago (Mídia Paga): Criação e gerenciamento de anúncios em plataformas como Google Ads (para buscas), Facebook Ads e Instagram Ads (para redes sociais), buscando resultados rápidos em alcance, leads e vendas.
E-mail Marketing: Comunicação direta com clientes e leads através de e-mails, seja para nutrir um relacionamento, divulgar promoções ou informar sobre novidades.
Marketing de Influência: Parcerias com pessoas que têm grande engajamento e credibilidade em nichos específicos para divulgar sua marca.
Marketing de Conteúdo: Embora seja uma subárea do Marketing Digital, sua importância é tão grande que merece destaque. É a arte de criar e distribuir conteúdo relevante para atrair e reter um público-alvo, gerando valor e, indiretamente, levando à conversão.
Branding e Identidade Visual: Vai muito além da criação de um logo. Branding é a gestão da sua marca como um todo: o que ela representa, como ela é percebida, sua voz, valores e propósito. A Identidade Visual é a parte tangível disso: o logo, paleta de cores, tipografia, que garantem que sua marca seja reconhecível e transmita a mensagem certa.
Marketing de Produto: Focado em todo o ciclo de vida de um produto ou serviço. Desde a concepção, precificação, embalagem, lançamento e posicionamento no mercado. É essa área que define o "o quê" e o "para quem" de um produto, como no exemplo do iPhone.
Marketing de Eventos: Utilização de eventos (online ou offline, corporativos ou de lançamento) para promover uma marca, produto ou serviço, gerar leads, fortalecer relacionamentos e criar experiências memoráveis para o público.
Marketing de Relacionamento (CRM): Estratégias focadas em construir e manter um relacionamento duradouro com os clientes. O objetivo é a fidelização, entendendo suas necessidades e oferecendo um atendimento personalizado.
Entendeu por que não existe receita de bolo?
Cada uma dessas áreas, com suas subáreas, possui suas próprias "ferramentas" e "ingredientes". Para o iPhone, o Marketing de Produto e o Branding são pilares. Para uma microempresa de Paulista que vende doces artesanais, a Gestão de Redes Sociais, o Marketing de Conteúdo local e um bom Branding (identidade visual que transmite o sabor e carinho) podem ser a receita do sucesso. Já para uma administradora de condomínios, um bom Tráfego Pago e uma comunicação estratégica em redes sociais para síndicos pode fazer toda a diferença.
O segredo está em analisar seu negócio, seu público e seus objetivos para escolher quais "ingredientes" do Marketing usar e em que proporção. Não se trata de aplicar todas as estratégias de uma vez, mas sim de identificar as mais eficazes para o seu momento e realidade.
A Kedama Comunicação te ajuda a encontrar a sua receita!
Compreender o que é Marketing e suas diversas áreas é o primeiro passo para o sucesso da sua microempresa ou MEI. Se você se sentiu sobrecarregado com tantas informações ou precisa de ajuda para montar a sua "receita" de Marketing ideal, a Kedama Comunicação está aqui para simplificar.
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Rodrigo Schreiner





